sábado, 10 de janeiro de 2009

8º dia [09/jan] Acarajé, vatapá, caruru e camarão

Um dia de ócio

 

Ficamos o dia inteiro "de varde" (no ócio). Isso não é legal, cansa.

Pensa que é fácil ficar o dia inteiro fazendo nada?

 

De manhã, ficamos na oficina do seu Diassis. O Tonho e o Dani ajudaram ele a limpar as peças do motor, enquanto eu aproveitei para atualizar o blog e ajeitar a planilha das finanças (pra ver como vai ficar nosso orçamento depois dessa gastação com o motor). As moças ficaram em casa, dormindo até às 10 (ai que nojo...) e depois fazendo nada em casa (ok, ok, elas lavaram a louça, a roupa e passaram).

Ao meio

-dia nós, rapazes, nos mudamos para a casa de outro jovem do grupo daqui: o Daniel, que mora mais perto de onde as moças estão. Não que lá no Glédson e na Ana não estivesse bom (muito pelo contrário), mas é também uma oportunidade de estarmos em contato com mais jovens.

O almoço já foi no Dani. Feijão, carne, pirão (farinha e caldo de costela. É booom :D)...

Após a bóia, fomos dormir um pouco, porque ninguém é de ferro =D (quer dizer, o Antonio e o Dani foram lavar roupa e eu, que já tinha lavado ontem, pude dormir mais).

Fui acordado uma hora depois, pela alegre chegada das moças: Lila, Iva e Larisse. Então ficamos aí na casa conversando, todos juntos.

 

Candidatos a auxiliares de mecânicos

 

Ali pela 16h, os rapazes (Antonio, Daniel de lá, Daniel de cá e eu) foram, de ônibus, à oficina do seu Diassis pois, caso as peças já tivessem voltado da retífica, poderíamos ajudar a montar o motor.

Ficamos na oficina das 17h às 19h, mas não fomos muito úteis. Por hoje, o serviço ficou com o seu Diassis e seu auxiliar. Mas amanhã, como a oficina não abre, seremos nós os ajudantes do seu Diassis. Vamos ver se conseguimos ser úteis.

 

Encontro do grupo de jovens

 

Volvendo para casa, banhados e jantados, fomos para o centro catequético, onde o grupo de jovens do qual o Daniel, a Lar

isse e a Samanta participam tinha uma reunião, para decidir alguns assuntos (como a encenação na festa da comunidade).

Depois, fomos para a praça, tocar um violão e partilhar alegrias entre Kombatentes e grupo de jovens.

Aprendemos um pouco de forró e ensinamos um pouco de vanerão, bandinha e até Herschmidt* (dança típica alemã). Foi muito divertido.

 

* não sei se é assim que se escreve. Mas a Anéia e a Nara, amigas que falam em alemão, acham que é assim.

 

Comida baiana

 

No outro lado da rua, uma baiana cozinhava numa barraquinha, para vender (depois ficamos sabendo seu nome: Dona Cissa, que participa da Igreja local).

Dali a pouco, ela trouxe para nós um presente: 4 pratinhos com comida baiana!! Foi uma surpresa muito agradável.

Nossos amigos nos ajudaram a identificar o cardápio: tinha acarajé, vatapá, caruru e camarão. É bem gostoso. Eu comi bastante e fiquei com medo dos "revertérios" que poderiam acontecer. Segundo a Larisse, tinha o risco de eu ter uma "vida de rei" à noite (ficar no trono). Mas nada aconteceu. Puro lucro.

Depois fomos agradecer à Dona Cissa pelo regalo.

 

Fomos dormir ali pelas 23h30. Deixamos o ventilador ligado no quarto, apontado para cima, para espantar as re

voadas de muriçocas (mosquitos).

 


Amanhã levantaremos cedo, às 6h15, pois ali pelas 7h o seu Diassis pegará nós para arregaçarmos as mangas e tentar terminar o conserto o quanto antes.

Tomara que conseguimos resolver isso durante o dia de amanhã, para já à tarde podermos pegar estrada. Não agüento mais ficar parado. A gente se acostuma com o corre-corre da viagem e cansa mais ficar estático.


2 comentários:

  1. Êita, mas desse jeito não ser nenhum sofrimento ficar por aí parado.

    Só cuidado com as comilanças baianas. Mas qualquer coisa é só comprar um pacote de maizena pra kombi e tomar um copo de água com uma colher do referido pó que "tranca tudo". O povo que tava em Cochabamba comprova e aprova para situações emergenciais, hehe.

    Abração a todos.

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