quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

10º dia [11/jan] Que que deu na Kombi IV - que susto hein!

Tendo em vista que ontem pudemos descansar melhor, hoje levantamos às 2 e pouco e, às 3h10, saímos de Barreiras. Mas não sem antes despedir-se do povo que tão bem nos acolheu aqui.

Na casa do Dani, despedimo-nos dele, e fomos para o ponto de saída, na frente da casa da família do seu Diassis onde a Larisse, Carol e dona Antonieta ajudaram a gente a carregar a Kombatente. Oração, abraços, beijos e... pé na estrada.

Ah, como é bom poder novamente estar na estrada! Já sabemos que chegaremos atrasados no encontro (que começa hoje). Mas vamos tentar não perder muito tempo nas paradas para não atrasar demais.

Às 7h27, paramos numa cidadezinha para trocar a correia do motor, por precaução. Ela já estava meio véia e, se estourar, pára de refrigerar o motor (que é refrigerado a ar). Se isso acontecer... psss, podemos perder o motor novo.

R$ 20 da correia nova + R$ 10 de mão-de-obra. Mas pelo menos a gente fica mais tranquilo.

Ao meio-dia, pararmos em Seabra (BA) para comer uns sanduíches. Deixa a comida com mais "sustância" pra noite, pra não perdermos muito tempo preparando.

Chapada Diamantina

À tarde, tivemos a alegria de visitar um dos 2 únicos pontos turísticos que planejamos passar na viagem: a Chapada Diamantina (o outro é os Lençóis Maranhenses).

Bah, é muito bonito! São morros dos mais diversos formatos, grandes, rodeados de mato. Paramos quase uma hora para tirar fotos e contemplar a paisagem. E, é claro, fazer a "dança dos Kombatentes" na Chapada :D

Luz da bateria

Mais tarde, do nada acendeu a luz da bateria no painel. Eu tava no volante e fiquei encucado. O que poderia ser? Falei com a Liége e ficamos imaginando possibilidades. Talvez tivesse problema no alternador e não tivesse carregando... Desliguei os faróis e o rádio, mas continuou acesa. Por precaução, logo parei a Kombi pra dar uma olhadinha no motor.

Qual não foi a surpresa ao ver que a correia tinha caído fora!! E o motor tava tudo fumaçeando (claro, sem refrigeração o calor sobe lá nas alturas).

Foi um momento de medo (medo de perder nosso motor novinho!!). O Tonho e o Dani logo tentaram recolocar a correia, mas ela estava meio estragada (provavelmente o cara fez uma má colocação, deixando com folga, o que provocou seu estrago).

Que raiva, né. A gente paga 30 pila pros cara fazer merda desse jeito!

Então recorremos à correia velha, que deixamos de reserva. Nossos mecânicos de plantão fizeram a troca e tocamos estrada mais um pouco, porque andando o movimento refrigera mais o motor que parados.

A cada pouco (uns 5km) parávamos para ver se a correia ainda estava lá. Era um breve "pit stop": com a Kombi ligada, o Dani corria lá atrás, levantava a tampa e voltava dizendo: "ainda tá lá".

Numa dessas paradas, o Tonho e o Dani deram uma apertada na correia. Enquanto isso, na beira da estrada, no meio do nada, passam um homem e uma mulher, caminhando na beira da rodovia. Eles param, olham, e o homem diz: "O que é de Deus, ninguém tira". E, quando passa da Kombi, começa a correr morro acima. Ficamos preocupados. E a mulher ficou por aí, rondando. Disse que, se precisássemos, tinha um rapaz que entende de mecânica aí perto. Tudo muito suspeito. Ficamos com medo. Agilizamos o "apertamento" da correia e zarpamos.

Logo mais passamos pelo cara, que ainda corria. Por que estava correndo? Essa é a nossa dúvida até agora. Mas felizmente nada aconteceu.

Mais adiante paramos num posto. Não encontramos correia nova, mas um cara recolocou a velha bem firme. Aguenta mais um tempo tranquilo.

Cara, até aí, quanto medo passamos. Passou perto, quase perdemos nosso motor. Imagine se tivesse fundido: seria talvez "adeus ENPJ". Foi por pouco...

Pouso em Feira de Santana

A idéia era irmos até Alagoinhas pra dormir. Mas quando chegamos em Feira de Santana (80 km antes de Alagoinhas) já tava escuro. Por segurança, procuramos um posto pra dormir aí mesmo.

Encontramos um posto grande, 24h, com segurança, chuveiro e tudo mais.

Abastecemos e, com isso, tínhamos direito a 1 banho, mas o cara falou que dava 2. Choramos e conseguimos 3 fichas pra banho. Cada uma dá direito a 7min de chuveiro. O Dani e eu usamos 1, as moças outra e o Tonho a 3ª.

Fomos pra lanchonete jantar. O atendimento era péssimo (pareciam que estavam fazendo um favor pra gente). Pedimos 2 misto-quentes pra cada um. A higiene não era o forte do local. Tinha algo crocante dentro do misto-quente que, por precaução, não abrimos pra olhar (era melhor não ver... hehe).

O banheiro de fora era muito, muito, excessivamente fedido. Tínhamos que trancar a respiração pra entrar rápido lá e fazer o necessário.

Todos dormindo na Kombi!!

Pela 1ª vez, dormimos todos na Kombi. Para isso, foi necessário reorganizar todas as tralhas. Colocamos todas as bagagens para o fundão da Kombi. E o butijão de gás acorrentamos no pneu, pelo lado de fora (por segurança. Vai que vaza...).

Então dormimos assim: um nos bancos da cabine, um no banco de trás, outro entre esses 2 bancos e 2 atrás do último banco. Como o espaço era pequeno para colocarmos colchões infláveis, dormirmos no chão da Kombi mesmo, com cobertas embaixo. Mas até que não foi tão dolorido assim...

3 comentários:

  1. Isto já tá virando novela a tua Kombi, heheh...
    O meu pai ia bem nessas horas. Boa sorte e beijos...

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  2. Galera, gostei da iniciativa. Colequei um link do blog de vocês no meu blog.
    Sou de Sarandi-Pr e gostei da crítica que fizeram com relação a imprensa de Maringá.
    Boa Sorte!!!

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