Quando chegamos no Encontro Nacional, o povo estava voltando da missão e indo pro banho e lanche.
Depois disso, fomos para a igreja de São Sebastião, para a comemoração dos 60 anos da paróquia.
Disseram que era pertinho. E nós, ingênuos, acreditamos =D Acho que foi uns 45 min de caminhada.
O bacana foi que, no caminho, já pudemos ir conversando com os jovens do encontro. Eu, por exemplo, conversei com a Adriana, uma moça do Amazonas. Assim a gente vai conhecendo as diferentes realidades.
Chegamos uns 15min atrasados para a missa. Mas a comunidade nos aguardava para começar. Uma acolhida "felomenal", com direito até a foguetes.
A igreja não era tão grande. Mais isso não é problema. A juventude foi se ajeitando, e muitos (como nós) sentamos nos arredores do altar.
A celebração foi bem contrastante. De um lado, o tradicional, presente no incenso, nos ritos meticulosamente executados, nos vários coroinhas, no altar (em que os bispos e padres ficavam no alto, e o presidente ficava um degrau acima dos outros)... Do outro lado, o popular, presente nos cantos super-animados, na lembrança dos mártires da caminhada, na grande participação da assembléia, na entrada da palavra, na lembrança, na homilia, dos 40.000 jovens assassinados todo ano no Brasil.
"Na nossa diversidade, construímos a beleza da unidade para construir o Reino", falava a comentarista.
Também foi bacana o depoimento de 2 jovens, durante a homilia, sobre as missões feitas durante o dia, nas periferias de Natal. Pelo que falaram, foi uma experiência bem forte, bem marcante. Pena que não chegamos a tempo para participar.
Só uma pequena gafe do bispo de Natal, durante a homilia: ele falou que D. Eduardo, ali presente, coordena a Pastoral da Juventude no Brasil. Na verdade, D. Eduardo é o bispo referencial do Setor Juventude na CNBB. Quem coordena é a Coordenação Nacional da PJ =D
Ao fim da missa, o bispo cantou um versinho que tá sendo usado bastante neste encontro: "Nunca se viu nada igual em Natal".
Na volta pro colégio, paramos num bar para "partilhar a vida" (e a cerveja) hehe. Ficamos juntos ao povo do Paraná, com quem estamos tendo um contato muito próximo, fortalecendo a amizade iniciada em nossa parada em Maringá. Eles são muito legais, e parece que nos conhecemos há tempos. Inclusive arranjaram uns cantinhos nos quartos deles para nos acolher.
Voltamos ao Colégio Marista antes da meia-noite (quando fecham os portões). Fomos dormir cansados, mas muito felizes, por ter chegado, por estarmos aqui, por dormirmos num colchão :D. Após vários dias de muitas coisas boas, e algumas dificuldades, cá estamos.
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