14º dia [15/jan] Projeto de vida e lazer

De manhã, após o café, foi feita a oração do Ofício Divino da Juventude no local das plenárias.É um jeito bem interessante e diferente de rezar a vida. Um jeito que precisamos trazer mais presentes em nossa caminhada local.

Em seguida, a Raquel Pulita (do RS, da Comissão Nacional dos/as Assessores/as) trabalhou sobre Projeto de Vida.

Começou pedindo quem, dos delegados do encontro, tem projeto de vida. São minoria.

Depois chamou alguns para falar um pouco sobre o que pensam sobre Projeto de Vida, como fizeram... Daí, saíram frases como "Planejar a 

vida não é só 'fazer coisas', é também ter ociosidade para olhar no espelho e dizer 'é por aqui que eu vou'".

A Raquel provocou: "Muitos setores da sociedade motivam para o projeto de vida. Nós temos um projeto maior, um projeto de Deus. Como isso se projeta em minha vida?"

Na seqüência, alguns jovens fizeram uma encenação apresentando o livro do D. Eduardo sobre projeto de vida.

Hoje também tivemos a oportunidade de conversar com D. Eduardo (bispo responsável pelo Setor Juventude da CNBB). Ele está prestes a fazer 50 anos. Tem um jeito jovial e é um cara legal para conversar. Nos apresentamos e conversamos, dentre outras coisas, sobre a mudança na organização nacional a partir da extinção da instância da PJB. Aproveitamos e tiramos foto com ele e com o Pe Gilsley (padre referencial do Setor Juventude).

SALGANDO A BUNDA

À tarde, uma árdua tarefa: fazer um passeio numa praia de Natal.

Fomos todos os participantes do encontro. A maioria de ônibus, outr

os de carro e nós de Kombi. O Dani cedeu a vaga dele e então tivemos o ingresso temporário de 2 novas Kombatentes: Renata (PJ de Maringá) e Hildete (secretária nacional da PJ, que pediu pra ir conosco). Foi bem divertida a ida, cantando na

 Kombi. Até fizemos a "dança dos Kombatentes".

Na praia de Genipabu, tomamos um banho de mar (o primeiro da Iva... uhuu, emocionante!) e, após salgarmos a bunda, tomamos uma água de côco. Depois o Tonho e eu jogamos um pouco de bola com o côco vazio e, já com os pés doídos, jogamos ele pro alto, deixando cair no chão, repetidas vezes, até quebrar. A Renata quis comer a "melequinha" de dentro, mas não tinha muito.

Fomos, então, caminhar pela praia até as dunas, tirando umas fotos lá de cima, da paisagem "horrível" composta por uma areia branquinha, um mar verde de tão azul, coqueiros, sol... =D Ah, tinha até uns dromedários para passeio lá. Parecia o Saara. Mas, como nosso orçamento não permite, e nossa prioridade não é o turismo, não fomos.

Pena que nossa memória já não funciona tão bem como na juventude: estando lá nas dunas, nos lembramos do esquecimento da máquina fotográfica no nosso QG praiano, onde deixamos nossas coisas. Pro bem do povo e para o progresso da nação, voltei buscar, sendo recompensado com uma água de côco aguardando por mim na volta.

LUAU

De Genipabu, fomos diretos para a praia de Ponta Negra, uma das mais xiques de Natal.

Deixamos os veículos estacionados no centro de convenções próximos e fomos em procissão até a orla, atrapalhando o trânsito (imagine mais de 400 jovens atravessando uma rua) e cantando, em meio às mansões dos abastados que lá residem ou descansam.

Na praia, já noite, um bonito cenário nos aguardando: mar, palmeiras, tochas no chão (feitas de latinhas de alumínio) e 2 belas cestas de frutas. Estas foram imediatamente devoradas pelos jovens (já que não tinha tido lanche).

Tocou um pouquinho de samba e pagode e logo o povo subiu para o ponto de distribuição de sanduíches e sucos. Tentaram fazer uma foto coletiva numa escadaria, mas o quórum que compareceu não foi suficiente para que se possa considerar "foto oficial" :D

Muitos (como nós) foram dar uma caminhada na beira-mar. Nossas moças, necessitadas de algum lugar onde pudessem deixar o resultado do trabalho de seus rins, nos impulsionaram a buscar uma bodega que tivesse 2 portas chamadas "WC". Chegando lá, fomos direto até estas portas, que traziam um não muito acolhedor aviso: "banheiro: R$ 1,00. Grátis para clientes". Tão rápido quando nos destinamos à porta, demos meia-volta e, como se nada tivesse acontecido, fomos escolher qual bebida tomaríamos.

Ajudei a escolher a cerveja, quando lembrei que alguém precisava dirigir. Então troquei por um refri, e o resto ficou na cerveja (que logo ficou quente, dadas as condições climáticas).

Voltando ao luau, às 20h45, tomos já estavam entrando nos ônibus. Foi uma surpresa, por ser cedo. Embora soubéssemos que era pra ser até às 21h, não imaginamos que iriam se adiantar tanto. Um pequeno detalhe: tínhamos que ir até o centro de convenções buscar a Kombatente, e não era tão perto. Problema 2: não sabíamos o caminho de volta, então alguém tinha que nos esperar. Achamos uma alma bondosa (um guri de Natal que tava de carro e ajudando aí) que nos levou até a Kombi. Mesmo assim, demorou um tempinho. Odeio isso, me sinto muito ruim em ter que deixar os outros esperando por meu atraso. Mas não teve jeito, e 2 carros ficaram pra nos acompanhar.

Quanto ao Luau, tava tudo muito bem preparado. Só que o luau em si deixou a desejar. Aquilo de ficarmos cantando na praia não teve. Um pouco pelo clima (garoou um pouco algumas vezes), um pouco pelo grane número de pessoas, um pouco pelas músicas.

Mas que nada, a gente se diverte igual.

(no dia seguinte, a equipe de crônica fez uma apresentação humorística e lá cantaram "Nunca se viu nada igual: samba e pagode em luau", parodiando o já famoso "Nunca se viu nada igual / em Natal". Huahahha)

MACIEL TÁ VINDO, DE CARONA

O luau, conheci a Elis, da Bahia, e fiquei sabendo que ela namora o Maciel, da PJR, nosso companheiro de caminhada lá em Santa Catarina. E tivemos a alegria de saber que ele está vindo participar do encontro. Detalhe: está vindo de SC de carona, em caminhões. Uns 5 dias de viagem. Que legal!! Temos que pegar umas dicas desse aventureiro! =D

DORMIR CEDO?

E assim terminou a programação de hoje do 9º ENPJ.

Chegamos cedo no colégio. Mesmo com o atraso, após o banho ainda era umas 22h. Ao invés de fazer o sensato (dormir, pra estar inteiro no dia seguinte) a maioria fez o que o jovem adora de fazer: interagir com outros jovens (não vá maliciar...). Foi um momento bacana de conversar com jovens de outros estados, dar risadas juntos, trocar idéias... Mas até a meia-noite a maioria já estava nos quartos.