No Encontor Nacional, tinha um jornal impresso local fazendo entrevistas com jovens. O Fábio, da comunicação, pediu pra mim se eu aceitaria ser entrevistado, e já avisou para ter cuidado com as perguntas, que poderiam ser "pegadinhas", com o objetivo de achar uma brecha em minha fala para direcionar a reportagem para outro rumo.
O centro da reportagem era "como a PJ mudou a minha vida". A repórter foi pedindo desde quando eu participava, como comecei... Até aí tudo bem. Mas daí ela pediu como eu era antes, e como sou agora, perguntando se eu bebia, ia em festas... E direcionou a entrevista para essa direção. Pediu se a gente bebe, o que fazemos quando um amigo nosso (que não é da PJ) nos convida para uma festa onde estão bebendo bastante (se tentamos convencê-lo a mudar ou não...). Falei que os jovens da PJ não são uma raça diferente, que continuam sendo jovens e que se divertem como todo mundo. Obviamente somos contra o exagero, mas não somos radicais. Falei também que o foco não é esse, pois é preciso vermos o todo. Não adianta olhar só o jovem que está bebendo sem observar sua vida. Às vezes ele pode ter dificuldades na família, não conseguir emprego, ou outras dificuldades, e a bebida é conseqüência. Expus que o centro da PJ não é a conversão, não é alguém que diz ao jovem como ele deve ser, mas é o crescimento de cada jovem no grupo, a partir da interação com outros jovens.
Vamos ver se eu consigo a reportagem para ver como saiu...
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