Partimos cedo, antes das 6h, para chegar cedo
No posto que paramos para tomar café (ou melhor, comer pão com leite-e-todinho), encontramos um cachorro bernento (coitado) que era tão magro, tão magro, que chegava a ser mais magro que o Tonho e eu. Pobre cachorro... Demos um pouquinho de pão pra ele.
NA ESTRADA...
Nas conversas que rolam na Kombi, o Tonho falava de uma árvore chamada bracutinca que, segundo ele, cresce tão rápido que é preciso jogar a semente na terra e sair correndo, senão já tem que descer da árvore. Kkkk
Mais tarde, no andar da carruagem, passa um caminhão de porcos e, com seus pneus malvados, passa numa poça d’água e joga um pouco de água cheirosa no braço do Tonho, deixando-o cheirosinho.
Entrando em Goiás, nos sentimos mais perto de casa. Até agora, é o lugar mais parecido com o oeste catarinense: tem morro, porteiro (mas não é só pasto, pois são pequenas propriedades), músicas sertanejas no rádio... Só o que muda é que em Goiás a pista era dupla.
CASA DA JUVENTUDE
Chegando em Goiânia, fomos procurar a 11ª avenida, setor universitário, que é o endereço da CAJU. Fomos seguindo pela principal (5ª avenida) e, mais adiante, pedimos informação num posto. De lá, foi só preciso virar em 2 cruzamentos, fazer uma rótula e já estávamos na CAJU. Foi a cidade grande mais fácil de se localizar. E pra quem já dirigiu em Belém, qualquer trânsito fora do Iraque deixa de ser difícil.
Entrando no prédio, pedi pro guarda da guarita: “é aqui a Casa da Juventude? Está aberta?”. Foi mais para ver se poderia entrar, porque a porta tava fechada. Mas depois o povo ficou pegando no meu pé, pois na frente tá escrito bem grande “Casa da Juventude”. Mas vai saber se não tinha outras coisas funcionando lá junto? :D
O Pedro (Caxeta, de Anápolis, da Coordenação Nacional da PJ), já tinha articulado com a CAJU nossa estadia. Fomos muito bem acolhidos pela Alessandra (que já conhecíamos desde Natal), o Rezende e o Lourival. Também conhecemos a Carmem Teixeira, que já foi assessora nacional da PJB (no tempo do Clemildo) e é referência na PJ do Brasil, já tendo escrito alguns livros (inclusive aquele livreto do projeto de vida que ontem líamos).
CERVEJA E PARTILHAS
Após um banho delicioso, saímos para comer um X e tomar uma cerveja com a Ale e com um guri da PJ de Goiânia, o Hugo.
Foi bem bacana a troca de idéias. Ali ficamos sabendo que o Ofício Divino da Juventude surgiu a partir da Jornada da Confiança, que aconteceu em 2004 em Goiás (e em 2006, em nossa diocese).
Também ficamos sabendo de uma novidade: o Dani apareceu na Record! Ele ainda não tinha contado pra gente mas, no evento com os presidentes (no Fórum Social Mundial) ele foi entrevistado por uma repórter da Record. Podre de xike, né?
ORAÇÃO ENTRE OS KOMBATENTES
Antes de dormir, no quarto, fizemos um momento de oração.
O Tonho leu alguns trechos de Atos dos Apóstolos, capítulo 2 (o 2º retrato das comunidades). Trechos como "tinham tudo em comum" e "eram um só corpo e um só coração" têm muito a ver com a vivência comunitária que construímos nós 5 durante esta viagem.
Na oração, partilhamos a maravilha de estarmos juntos, nos ajudando, crescendo juntos... É realmente maravilhosa essa vivência coletiva!
Os 4 kombatentes foram dormir à meia noite. Eu fiquei acordado até perto da 1h, atualizando o blog.